CRÉDITO: Finanças Pessoais vs Férias

31-07-2018

O que saber para não se endividar nas férias

Contratar um crédito para ir de férias já é uma prática comum. Aqui vão algumas dicas para evitar queimar-se com dívidas.

Business Consulting AGARBCF
Consultoria em Contabilidade Organizada


Por: Sara Fernandes

Contratar um crédito para ir de férias já é uma prática comum. A Deco dá-lhe algumas dicas para evitar queimar-se com dívidas.

Chegado o tão aguardado período de férias, é hora de analisar o orçamento para decidir qual o destino deste verão. Se não conseguiu poupar o suficiente para fazer a sua viagem de sonho, saiba que tem sempre a alternativa do crédito. Ao optar por um crédito vai deparar-se com três opções. Pode dar uso ao cartão de crédito. É a solução mais rápida, uma vez que provavelmente já o tem. Saiba que esta hipótese pode livrá-lo do pagamento de juros, no caso de liquidar a dívida nos 20 a 50 dias seguintes. Outra opção é fazer um crédito pessoal, se não quiser informar a entidade financeira do destino que vai dar ao dinheiro. E, claro, por fim, pode contratar um crédito para férias. Algumas instituições financeiras oferecem este tipo de crédito com condições diferentes dos empréstimos normais.

Mas, antes de tomar essa decisão, deve fazer uma série de perguntas a si mesmo. Será que a tal viagem não pode ser adiada para uma altura em que as finanças estejam mais desafogadas? O crédito não irá pesar demasiado no seu orçamento mensal? Antes de contrair um empréstimo para ir de férias, há uma série de conselhos que deve seguir. Nunca se esqueça de que um empréstimo é uma dívida que tem de pagar depois do período de descanso. Para Natália Nunes, coordenadora do Gabinete de Proteção Financeira da Deco (Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor), a "regra de ouro" é traçar um orçamento com quanto tem de gastar e que recursos disponíveis tem para o fazer. "O orçamento permite o controlo que muitas vezes não existe em período de férias", conta ao Dinheiro Vivo. A falsa sensação de ter muito dinheiro disponível, causada pelo subsídio de férias, leva a esta falta de controlo. Depois de feito o orçamento, se perceber que não tem capacidade para pagar as suas férias a pronto pagamento, pode então optar por contrair um crédito. O conselho da Deco é escolher conscientemente o produto de acordo com as características e a TAEG (taxa anual efetiva global), que quanto mais baixa melhor. "É fundamental escolher o crédito consoante o custo que ele vai ter para mim", aconselha Natália Nunes. Por fim, durante o período de férias deve controlar os gastos. "Se eu já fiz o tal orçamento de acordo com a minha situação financeira, então depois não posso deixar derrapar aquilo que planeei. Se isso acontecer o mais provável é o recurso aos cartões de crédito." Natália Nunes não nega que o cartão de crédito possa ser um bom instrumento. Isso só acontece se for pago a 100%. "Mas aquilo que verificamos é que na maioria das vezes não há essa possibilidade." Se precisar de dar uso a estes cartões, tenha atenção no momento em que fizer pagamentos, de modo a garantir mais segurança durante a estada. Nunca os perda de vista e certifique-se de que são passados num único equipamento sob pena de serem clonados. Além disso, exija sempre um comprovativo da compra. A responsável da Deco lembra, por fim, que o mês de setembro é sinónimo de voltar à rotina e de ter grandes encargos, pelo que deve estar consciente de que será hora de encarar todas as contas.

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Fonte: dinheirovivo.pt/economia/

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